A importância de investir no
autoconhecimento
Você tem se lembrado de conhecer mais essa
pessoa que convive direto com você? Você tem dado valor e atenção à
pessoa mais especial da sua vida, que vai estar presente até o fim de sua vida?
Estou falando de você mesmo! Fala-se tanto na importância do amor
próprio, afinal, não podemos dar ao outro o que não temos (amor), porém, como
amar alguém que você conhece tão superficialmente? Será que esse amor também não seria
superficial, te decepcionando muito facilmente?
Queremos
que o outro nos entenda, enquanto nem nós nos entendemos direito.
Queremos entender o outro, enquanto nem ele está conseguindo se entender bem. Então, nos relacionamos muitas vezes, sem nos compreendermos, em uma confusão de sentimentos e pensamentos, com interpretações erradas das atitudes dos outros, pois julgamos sem saber o que se passa realmente com as pessoas.
Queremos entender o outro, enquanto nem ele está conseguindo se entender bem. Então, nos relacionamos muitas vezes, sem nos compreendermos, em uma confusão de sentimentos e pensamentos, com interpretações erradas das atitudes dos outros, pois julgamos sem saber o que se passa realmente com as pessoas.
Quanto mais
me conheço, mais me entendo, menos vou criticar o outro, portanto menos
projeções, assim, mais eu consigo entender o outro. Projetar é
atribuir características no outro, que estão em mim, e estou me recusando a
ver, portanto é mais fácil apontar para as outras pessoas. A projeção (ou seja,
aquilo que vemos no outro) geralmente nos traz incômodo e negação, pois
se isso não tivesse dentro de nós, não nos afetaria tanto. Isso inclui as
características boas. Admiramos tanto determinadas qualidades no outro, pois
não estamos conseguindo acessar em nós, está ali latente, porém de alguma forma
negamos, nos achamos menor, nos sabotamos, pois mostrar nossa grandeza nos gera
também muita responsabilidade.
A
construção contínua do autoconhecimento, que não tem fim, é importante, para
desenvolvemos o melhor de nós, e
para isso é fundamental conhecermos nossos chamados defeitos, e assim nos
tornamos mais humildes, criticamos menos os outros, pois sabemos que também
estamos longe dessa perfeição idealizada.
Não por isso vamos nos inferiorizar, nem ficarmos nos julgando. Também conhecemos nossas maravilhosas
qualidades, muitas das quais esquecemos, ignoramos ou não aproveitamos o
suficiente, e assim melhoramos nossa autoestima, fortalecemos a
autoconfiança, temos escolhas e atitudes com mais consciência e sabedoria, não
nos irritamos tão facilmente, manifestamos e potencializamos nossos potenciais,
entre muitos outros benefícios!
Na Psicologia,
é recomendado por muitos da área, que os próprios psicólogos façam terapia. Pode ser preciso um olhar profissional de fora
para conseguirmos enxergar melhor a situação em que estamos envolvidos. Quanto
mais me conheço, menos projeto, podendo melhor acolher e compreender o
paciente, sem julgar. Às vezes o psicólogo fez muitos cursos,
conhece muitas teorias, já participou de muitos congressos, mas não necessariamente
isso condiz com sua qualidade profissional. Se ele estudou sobre o que se
refere ao ser humano, mas não "estudou" a si mesmo, pode afetar
negativamente nos seus atendimentos. Existem várias maneiras de se trabalhar além
da psicoterapia, o importante é lembrar que para cuidar do outro, é
preciso antes, e simultaneamente, cuidar de si.
A terapia pode acelerar muito o processo de autoconhecimento e desenvolvimento das capacidades. Quando alguém não tem uma boa experiência, pode ser porque não teve uma afinidade com o profissional, ou identificação com seu jeito de trabalhar, mas vale a pena tentar com outro(s). Além da possibilidade da resistência, que é quando o paciente "foge", não da terapia, mas de “si mesmo”, afinal, não quer lidar com suas dificuldades. Realmente, é difícil mexer nas nossas feridas que estavam escondidas, é preciso coragem em se encarar, em se olhar no o espelho sem as máscaras que usamos muitas vezes até para nós mesmos, nos afastando de quem realmente somos. Mas vale à pena passar por um processo mesmo que dolorido no início, pois só atuar no sintoma para encontrar resultados, apenas colocar um "band-aid", e fingir que está tudo bem, não vai resolver, seria um autoengano, certo?
Para enxergar sua “Luz” e um caminho mais luminoso é preciso de vez em quando mergulhar nas profundezas, atravessar túneis, passar por labirintos e cavernas, que pode ser um caminho difícil, mas o psicoterapeuta vai caminhar ao seu lado, você vai se fortalecer e vai chegar cada vez mais perto da sua verdade, em um reencontro amoroso consigo.
A terapia pode acelerar muito o processo de autoconhecimento e desenvolvimento das capacidades. Quando alguém não tem uma boa experiência, pode ser porque não teve uma afinidade com o profissional, ou identificação com seu jeito de trabalhar, mas vale a pena tentar com outro(s). Além da possibilidade da resistência, que é quando o paciente "foge", não da terapia, mas de “si mesmo”, afinal, não quer lidar com suas dificuldades. Realmente, é difícil mexer nas nossas feridas que estavam escondidas, é preciso coragem em se encarar, em se olhar no o espelho sem as máscaras que usamos muitas vezes até para nós mesmos, nos afastando de quem realmente somos. Mas vale à pena passar por um processo mesmo que dolorido no início, pois só atuar no sintoma para encontrar resultados, apenas colocar um "band-aid", e fingir que está tudo bem, não vai resolver, seria um autoengano, certo?
Para enxergar sua “Luz” e um caminho mais luminoso é preciso de vez em quando mergulhar nas profundezas, atravessar túneis, passar por labirintos e cavernas, que pode ser um caminho difícil, mas o psicoterapeuta vai caminhar ao seu lado, você vai se fortalecer e vai chegar cada vez mais perto da sua verdade, em um reencontro amoroso consigo.
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