"A força que nos conduz
é a mesma que acende o sol
que anima os mares
e faz florescer as cerejeiras.
A força que nos move
é a mesma que estremece as sementes
com sua mensagem imemorial de vida.
A dança gera o destino
sob as mesmas leis que vinculam
a flor à brisa.
Sob o girassol de harmonia
é a mesma que acende o sol
que anima os mares
e faz florescer as cerejeiras.
A força que nos move
é a mesma que estremece as sementes
com sua mensagem imemorial de vida.
A dança gera o destino
sob as mesmas leis que vinculam
a flor à brisa.
Sob o girassol de harmonia
Todos Somos Um.'
"Não é fácil para os humanos compreenderem que os frutos da inteligência procedem do Amor. Penso que uma definição essencial da inteligência seria: A capacidade afetiva de estabelecer conexões com a vida e relacionar a identidade pessoal com a identidade do Universo".
"A inteligência toma parte em todas as nossas funções e em nossa história existencial, pensamos não apenas com o cérebro, mas com todo nosso corpo. O afeto e as emoções pertencem à instabilidade do caos, mas é afetividade a fonte de onde fermenta o pensar e toma curso verificável para a consciência".
"O Abraço é um meio supremo de perceber o outro, não apenas como um
próximo, mas como um semelhante. Mediante o abraço é possível alcançar o
transe de fusão do duas identidades em uma identidade maior. O abraço em Biodanza é um ato de encontro de si mesmo e do outro."
"Diante do terror da origem, diante da solidão inexorável do infinito,
os seres humanos buscam uma resposta olhando-se nos olhos. Nossas
existência não foram deixadas ao acaso como os meteoritos ardentes no
espaço côncavo, mas sim nasceram da linfa milenar, do útero cósmico que
nutre e respira com o amor dos elementos. Na luz da origem, na clareira
paradisíaca da realidade, nós nos buscamos reciprocamente."
"Em cada pessoa, mesmo nos deserdados de beleza física, nos doentes, nos feridos pelo ódio e pela frustração, existe uma Criança Divina que espera no fundo do ser. [...] Cada um exibe uma máscara para ocultar sua beleza interior. Por que sentimos pavor frente ao esplendor da vida? Por que nossas ações se direcionam para ocultar nossa origem sagrada? Esforçamo-nos em criar entidades externas de adoração, nossos deuses, de modo que o esplendor fique distante de nós. Organizamos, assim, uma vida miserável diante do pavor de assumir nossa própria divindade. Talvez o mito do anjo caído não represente senão nosso medo ao contato sublime. Será necessário, para inaugurar uma nova civilização, criar uma Estética Antropológica, vale dizer, um sistema de ressonância com a parte iluminada de nós mesmos e das outras pessoas; uma espécie de chave mestra do coração, capaz de descobrir essa semente de beleza inenarrável."
"No fundo, o que todas as pessoas querem é apenas amar e ser amadas. Porém, é exatamente isso o mais difícil de acontecer hoje, pois vivemos numa civilização em que as emoções e os sentimentos são bloqueados. Ela pretende ser racional, quando na verdade é apenas absurda. A inteligência não está mais unida à afetividade e é ela que nos faz sentir parte do todo. Também é o afeto que nos dá alegria de viver, a sensação de nos sentirmos vivos, ligados à natureza e aos outros seres humanos. Por isso não temos mais emoção ao vermos a morte de 100, 200 mil pessoas numa guerra. Não consideramos mais a unidade, não a vivenciamos. Nosso mundo fez progressos tecnológicos maravilhosos, como construir um avião de 200 toneladas que levanta voo e nos leva a outros países, e a internet, que nos dá acesso a informações de todos os gêneros. Mas, infelizmente, essa tecnologia não está a serviço do desenvolvimento da emoção. Falta-nos um outro tipo de formação e compreensão para podermos vivê-la, e a tecnologia não nos dá isso." Rolando Toro ♥
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