sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O filme da sua vida


Imagine que sua vida é um filme. Assista-o numa tela/ecrã (pode ser no cinema se preferir).  Se quiser, pode pegar só uma fase de sua vida.  Você, o observado, que tem história, é obviamente, o protagonista. Então você verá algumas cenas. Escolha as mais felizes e as mais tristes. Mas procure não se identificar, pois você, esse que está e vive no presente, é acima de tudo, esse que observa, o telespectador. Ou seja, não se envolva com o personagem, não tome suas dores, pois esse filme vai acabar -e sim, o protagonista desse filme no fim morre-. Lembre-se: é só um filme! O PERSONAgem não é real. Tanto que a origem da palavra personagem e personalidade, vem do termo latino: persona,  que significa máscara.


Continue "assistindo" na sua tela mental: cenas alegres e dramáticas.
Observe cada personagem, procure compreender o que se passa com cada um, entendendo todo contexto.

Como está vendo um filme, ali tem alguns começos-meios-finais.
São histórias, muitas delas já finalizadas.
Perceba como no início de algumas situações você enxergava de uma forma (estava sofrendo muito) e depois passou a enxergar diferente.

O tempo passou, e você passou a compreender o que aconteceu, e viu que foi melhor assim, talvez apareceu algo melhor, que não apareceria se esse algo aparentemente ruim na época não tivesse acontecido.

Agora você consegue enxergar mais claramente, montar o "quebra-cabeça", as peças se encaixam, você pode ver a história completa, e vê o todo.
Tinha aquela pessoa que era uma "figurante" do filme, e com as sincronicidades da vida, se encontraram de novo, e ela passou a ter um papel fundamental em sua vida.
Agora fica mais claro que você não podia ter controle como queria ter, ainda bem! Se não, nem ia conhecer algumas pessoas tão especiais.

Lembre-se disso nas próximas experiências desagradáveis, quando não estiver aceitando, e simplesmente acredite, está tudo certo. Há uma sabedoria maior que está guiando. CONFIE no diretor!

De vez em quando, você  pode lembrar de se observar, como em um filme, para não se identificar com suas dores, com sofrimentos, com o ego.

E não poderia faltar a pergunta: Qual gênero (predominante) tem sido o filme da sua vida até agora? Se não está gostando do filme, ainda dá tempo de mudar as próximas cenas!

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