Algumas
pessoas consideram outras loucas porque simplesmente não as entendem. O que é desconhecido assusta, e
como defesa desse estranhamento e/ou medo é mais fácil julgar como loucura.
Só porque é esquisito/diferente não quer dizer
que é "loucura". É sempre mais fácil falar do outro, do que
olhar a própria dificuldade, nesse caso, de lidar com a incompreensão, de algo
sair fora daquilo que estamos acostumados.
Quando o que se repete muito, quando as
pessoas "viram estatísticas", o padrão é onde está a maioria, por
meios de comparação então os normais são consideradas as que estão dentro do
padrão de "NORMAlidade". Já os que tão fora dessa norma, sendo a
minoria, apresentando determinadas características ou comportamentos mais
incomuns, por consequência são os dito "anormais” já que não "encaixam"
com a maior parte da sociedade.
Muitos perdem a naturalidade para ficar dentro dessa
“norma”, como se quanto mais diferenças da maioria, mais estranho/doido fosse. Por isso que dizem que "de perto ninguém
é normal", se consideramos que quase ninguém é realmente espontâneo e
verdadeiro na maior parte das vezes/com a maior parte das pessoas, por receio
de ser julgado, excluído, torna-se então o mais parecido possível para ser
aceito.
Para alguns, tendo
uma visão diferente disso tudo, ser chamado de louco (diferente da maioria) é
um elogio! No fim, com tanta superficialidade, generalização, máscaras, (pré)conceitos
e paradigmas é difícil tomar algo como "verdade", torna-se mais
complicado ainda conhecer verdadeiramente os outros e a si mesmo.
Se formos nos preocupar com o que pensam
sobre nós, podemos deixar de fazer o que gostamos, de sermos simplesmente nós
mesmos. Alguns vão gostar do nosso jeito, outros não. Inevitavelmente escapamos
de rótulos e julgamentos. E é assim, correndo o risco de desagradar alguns que se
torna possível mostrar qualidades (antes ocultas) para o ponto de vista de
outros, inclusive para si. Só se expressando verdadeiramente que é possível se
conhecer melhor e desenvolver os potenciais.
Se
for pra ser julgado que seja pelo jeito autêntico que somos/agimos, não por
nossas máscaras. Quando
acontecer de sermos interpretados erroneamente aí também o problema está nos
"nos olhos de quem vê", uma imagem falsa que o outro enxergou, talvez
por não enxergar em si mesmo. E vamos ficar mais atentos com nossos próprios
julgamentos, olhar mais para o nosso próprio "olhar" do que para o
outro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário