quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O psicoterapeuta ajuda atravessar seus desertos interiores

"O papel do terapeuta é colocar o indivíduo em contato com a sua bússola interior, que mostra o seu norte, que mostra o seu Ser. E quando nós guardamos esta orientação interior, seja o que for que façamos ou sejamos, não nos perderemos. No fundo do sofrimento, do monstro que nos aprisiona, da doença que nos asfixia, é preciso lembrar que temos um coração e simplesmente guardá-lo orientado para o Ser. É simplesmente um olhar interior. Os que fizeram esta experiência de caminhar no deserto compreendem do que se trata. Porque com nossos olhos não vemos nada e, no entanto, a bússola indica a direção."  

"Vá em direção a você; torne-se quem você é; eu não posso pensar por você; eu não posso querer por você. Mas eu estou com você" 



 

"A sombra é a parte reprimida de nós mesmos. Falar muito de luz atrai muita sombra.
Não há caminho para a luz que não faça a travessia da sombra. Não se trata de procurá-la, não se trata de se comprazer nela, trata-se de atravessá-la. Na natureza fascinante e bela ou na natureza aterradora e destruidora há também a experiência da arte. O objetivo desse trabalho com a sombra em uma dimensão ou outra do nosso ser é um trabalho de lucidez, é o trabalho do herói que enfrenta seus monstros interiores, que enfrenta os seus medos. Mas isso é feito para que nasça o ser autêntico, o ser centrado, no ser Essencial." 

Jean-Yves Leloup





Nenhum comentário:

Postar um comentário