Como uma Onda no Mar
Uma verdade imutável é que sempre
existirão mudanças. Como diz a letra do Lulu Santos: “Tudo que se vê não é
igual ao que a gente viu há um segundo. Tudo muda o tempo todo. (...) Tudo
passa, tudo sempre passará.” Podemos ir de vez em quando naquela mesma praia, e
parece ser sempre o mesmo mar, mas não é, são outras ondas. Conosco é assim também. Muitas vezes é
difícil reconhecer já que muita das mudanças acontece aos poucos. As mudanças que ocorrem em nós normalmente
são tão sutis que não percebemos como se dá tal processo. Às vezes só nos damos
conta o quanto mudamos, quando alguém que não nos vê faz tempo comenta conosco.
Algumas características nunca mudam. As aparências obviamente enganam
(ou NÓS nos enganamos com as aparências?) e a pessoa pode estar em
uma fase, em um determinado contexto de vida que justifique o modo dela agir
assim ou assado, isso não quer dizer que sempre vai ser desse jeito! Não dá pra enquadrar ninguém em rótulos.
Então, quando começar um novo "ciclo" e
essa pessoa tiver atitudes diferentes, quer dizer que ela não estava sendo ela
mesma? Ou significa que está sendo fingida agora? Geralmente nenhum nem outro.
Ela está apenas se conhecendo, conhecendo outros, conhecendo a vida. Porque
aquela pessoa não "era assim e não é assado”, como muita gente achou e se
enganou. Tem gente que se deixa ser rotulado e na verdade o próprio se
vê, se coloca em determinado estereótipo, ou seja, se limita aquilo que
aparenta e não quer seguir outro caminho.
É como se tivéssemos muitos "eus" e depende da nossa vontade, de como estamos na ocasião usamos determinado "eu" ou descartamos. Tendo a “cabeça aberta” podemos mudar alguns conceitos, ampliar nossos gostos, nossas visões... Sem julgamentos e preconceitos. Apenas se permitindo ser flexível. E para quem tem a mente mais "fechada" claro que tende a continuar fazendo e gostando das mesmas coisas. Mas só porque não experimentou variar um pouco, porque não se deu a chance. Nunca vai saber como seria "se"...
As preferências podem mudar por um tempo e depois voltar. Acho que o legal é de vez em quando arriscar e não seguir sempre no automático. Tem pessoas que só porque não estão acostumadas, para não saírem do hábito nem sequer cogitam tentar algo que poderia fazer bem, algo que poderiam gostar. Mas claro que a opção é individual, e o que vale é se sentir bem. Não acomodado, em uma zona de conforto, e sim, feliz com suas escolhas.
É comum pensar, falar ouvir frases como: "Nossa! Você não era assim!" Ou: "Como você mudou, não esperava isso." Na verdade a pessoa só despertou algo que já tinha latente, ou conseguiu mostrar outro lado seu, ou ainda, os outros que não conseguiam perceber... É mais cômodo ter sempre aquela mesma visão dos outros. Então é desconfortável quando a gente vê que nem todo mundo é como queremos ou esperamos. Ou também pode ser legal e divertido se surpreender, como quando vê aquela pessoa que parecia tão medrosa fazer uma “loucura”, que era tão tímida tomar uma iniciativa ousada.
Desde que seja espontâneo, verdadeiro, eu não vejo problemas. As pessoas não têm que agir sempre do mesmo jeito, ir sempre aos mesmos lugares, vestir sempre do mesmo jeito, andar sempre com as mesmas pessoas, ouvir sempre o mesmo estilo de música. Nem mesmo é possível ser sempre introvertido ou sempre extrovertido, apesar de que um predomina. Cada um, de acordo com suas vivências e escolhas, pode ou não apresentar certas mudanças. Independente das nossas opções, estamos sempre, de alguma forma ou de outra, mudando. Como diz na música: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.” Poderia acrescentar: Nem ninguém.
Não devemos nada só porque os outros têm expectativas e ideias sobre nós definidas, preconcebidas. Não vamos deixar de sermos nós mesmos, só porque o outro quer assim, porque esperava por outra coisa. Como diz o título de um álbum do Gabriel o Pensador “Seja Você Mesmo (mas não Seja sempre o Mesmo)”. Algumas amizades se acabam porque as afinidades se perdem, outras mesmo com as mudanças e diferenças a amizade continua, o carinho, a sintonia e o entrosamento não modificam. O que mais vale ainda é a autenticidade e o respeito.
É como se tivéssemos muitos "eus" e depende da nossa vontade, de como estamos na ocasião usamos determinado "eu" ou descartamos. Tendo a “cabeça aberta” podemos mudar alguns conceitos, ampliar nossos gostos, nossas visões... Sem julgamentos e preconceitos. Apenas se permitindo ser flexível. E para quem tem a mente mais "fechada" claro que tende a continuar fazendo e gostando das mesmas coisas. Mas só porque não experimentou variar um pouco, porque não se deu a chance. Nunca vai saber como seria "se"...
As preferências podem mudar por um tempo e depois voltar. Acho que o legal é de vez em quando arriscar e não seguir sempre no automático. Tem pessoas que só porque não estão acostumadas, para não saírem do hábito nem sequer cogitam tentar algo que poderia fazer bem, algo que poderiam gostar. Mas claro que a opção é individual, e o que vale é se sentir bem. Não acomodado, em uma zona de conforto, e sim, feliz com suas escolhas.
É comum pensar, falar ouvir frases como: "Nossa! Você não era assim!" Ou: "Como você mudou, não esperava isso." Na verdade a pessoa só despertou algo que já tinha latente, ou conseguiu mostrar outro lado seu, ou ainda, os outros que não conseguiam perceber... É mais cômodo ter sempre aquela mesma visão dos outros. Então é desconfortável quando a gente vê que nem todo mundo é como queremos ou esperamos. Ou também pode ser legal e divertido se surpreender, como quando vê aquela pessoa que parecia tão medrosa fazer uma “loucura”, que era tão tímida tomar uma iniciativa ousada.
Desde que seja espontâneo, verdadeiro, eu não vejo problemas. As pessoas não têm que agir sempre do mesmo jeito, ir sempre aos mesmos lugares, vestir sempre do mesmo jeito, andar sempre com as mesmas pessoas, ouvir sempre o mesmo estilo de música. Nem mesmo é possível ser sempre introvertido ou sempre extrovertido, apesar de que um predomina. Cada um, de acordo com suas vivências e escolhas, pode ou não apresentar certas mudanças. Independente das nossas opções, estamos sempre, de alguma forma ou de outra, mudando. Como diz na música: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.” Poderia acrescentar: Nem ninguém.
Não devemos nada só porque os outros têm expectativas e ideias sobre nós definidas, preconcebidas. Não vamos deixar de sermos nós mesmos, só porque o outro quer assim, porque esperava por outra coisa. Como diz o título de um álbum do Gabriel o Pensador “Seja Você Mesmo (mas não Seja sempre o Mesmo)”. Algumas amizades se acabam porque as afinidades se perdem, outras mesmo com as mudanças e diferenças a amizade continua, o carinho, a sintonia e o entrosamento não modificam. O que mais vale ainda é a autenticidade e o respeito.
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