("Quem Sou Eu?", Belisa, 2008 - com alterações em 2014)
Quem sou eu? Belisa. Mas não sou meu nome... Psicóloga. Mas não sou minha profissão, nem nenhuma das minhas formações. Até onde sei e sinto, não sou o que tenho, o que faço, nada que me rotule. Sou filha, irmã, namorada, amiga.. Mas não sou simplesmente os "papéis" que desempenho na vida, apesar de que é nas relações que nos constituímos como indivíduos.
Concordo com a frase que definir-se é se limitar... Então... Sou o que penso? Mas meus pensamentos vivem mudando. Poderia dizer que sou o que está no meu inconsciente, minhas lembranças, a soma de minhas experiências e como lidei com elas. Que sou todos meus potenciais, aquilo que ainda viverei e realizarei. O que faz parte de mim também meus sonhos, minha personalidade, caráter, o que acredito, meus gostos, relações que vivo.
Poderia dizer que sou o que sinto -qual a linha que separa a realidade da ilusão/imaginação?- o que quero, o que leio, aprendo, ensino. Pedaços do que outras pessoas me deixaram, minhas ações e reações.... Será que poderia dizer que sou a soma de tudo isso que pode alterar, que é mutável?
Gosto de buscar autoconhecimento, pois se eu não me entender muito mais difícil entender os outros e os outros me entenderem. O Universo em cada um pode ser muito mais interessante que o externo...
Quem sabe "também sou”: A minha criança interior, a anciã interna, a juventude eterna, tudo e todos que amo, o que sofri, aquilo que não se dá pra descrever, aquilo que não sei explicar ou esqueci, tudo que não possui palavras nem rótulos, pois a mudança ocorre todos momentos.
Sou um pouco daquela de ontem mesmo nas partes que já não me lembro, a de hoje e a de amanhã que ainda não posso saber...Passado, presente e futuro, ao mesmo tempo atemporal. Complexa, às vezes paradoxal, constantemente inconstante, singular e com uma história única assim como cada ser. Nunca saberei completamente quem sou, portanto muito mais difícil outra pessoa saber.
Quem sou eu? Belisa. Mas não sou meu nome... Psicóloga. Mas não sou minha profissão, nem nenhuma das minhas formações. Até onde sei e sinto, não sou o que tenho, o que faço, nada que me rotule. Sou filha, irmã, namorada, amiga.. Mas não sou simplesmente os "papéis" que desempenho na vida, apesar de que é nas relações que nos constituímos como indivíduos.
Concordo com a frase que definir-se é se limitar... Então... Sou o que penso? Mas meus pensamentos vivem mudando. Poderia dizer que sou o que está no meu inconsciente, minhas lembranças, a soma de minhas experiências e como lidei com elas. Que sou todos meus potenciais, aquilo que ainda viverei e realizarei. O que faz parte de mim também meus sonhos, minha personalidade, caráter, o que acredito, meus gostos, relações que vivo.
Poderia dizer que sou o que sinto -qual a linha que separa a realidade da ilusão/imaginação?- o que quero, o que leio, aprendo, ensino. Pedaços do que outras pessoas me deixaram, minhas ações e reações.... Será que poderia dizer que sou a soma de tudo isso que pode alterar, que é mutável?
Gosto de buscar autoconhecimento, pois se eu não me entender muito mais difícil entender os outros e os outros me entenderem. O Universo em cada um pode ser muito mais interessante que o externo...
Quem sabe "também sou”: A minha criança interior, a anciã interna, a juventude eterna, tudo e todos que amo, o que sofri, aquilo que não se dá pra descrever, aquilo que não sei explicar ou esqueci, tudo que não possui palavras nem rótulos, pois a mudança ocorre todos momentos.
Sou um pouco daquela de ontem mesmo nas partes que já não me lembro, a de hoje e a de amanhã que ainda não posso saber...Passado, presente e futuro, ao mesmo tempo atemporal. Complexa, às vezes paradoxal, constantemente inconstante, singular e com uma história única assim como cada ser. Nunca saberei completamente quem sou, portanto muito mais difícil outra pessoa saber.
Posso falar aqui meu nome completo, idade, signo, onde moro, que músicas e filmes eu prefiro...Mas nada disso seria "eu". Isso são apenas atributos e tantas coisas seriam iguais pra outras pessoas, sendo que podemos ser tão diferentes!
Então acredito que vá além disso. Como é muito que "se passa aqui dentro" adoro ler, escrever, e ouvir músicas principalmente aquelas com letras/mensagens interessantes. É preciso extravasar seja através de poemas, músicas, fotografias...ARTE. CRIAtividade. Pois isso são muitas significações, simbologias, representações do invisível que reside em tantos pensamentos e sentimentos....
Não sou só matéria, esse corpo, nem palavras. Então muitas vezes não me importo de ser simplesmente transparente. Assim como qualquer humano há algo mais profundo que por mais que eu me expresse ninguém vai saber. Então tento me aproximar ao máximo da minha essência, pois as máscaras que se usa pode fazer a pessoa se perder de si e acabar acreditando no próprio disfarce.
De certa forma sou o que você "vê" , que você acha, mas pode julgar, mesmo sem querer. Através de sua percepção então eu posso ser assim, não significa que essa seja minha realidade, e sim sua interpretação, muito de acordo como você sente e como você é, e não eu (a tal da projeção). Assim como todas pessoas e todas as coisas. "As coisas não são o que são, e sim o que representam para nós".
Cada um pode me enxergar de uma forma. Mas qualquer pessoa é muito mais que aparência, do que mostra, do que faz e fala. É frequente perceber pessoas julgando, debochando e rotulando sem saber o que se passa com o outro, qual é sua história, o que estava no contexto para o sujeito agir de um jeito considerado errado, ruim ou estranho, por exemplo. Seja como a pessoa se comportar, comigo eu acho que ela não precisa ter vergonha ou achar que vou pensar o lado negativo, pois não fecho possibilidades nem vejo pelo lado ruim, acredito que tudo tem um motivo por trás e se a pessoa não tem oportunidade de explicar vou acreditar que não é por acaso, que tem uma razão por isso e é bom respeitar.
Tenho muitos defeitos mas a qualidade em mim que gostaria que muitos outros tivessem mais é a empatia, paciência e a compreensão das individualidades, diferenças, problemas que muitas vezes nem imaginamos que outros têm e alguns nem se interessam. Todos nós passamos por diversas dificuldades e sofrimentos, e todos nós queremos sobretudo amar e nos sentirmos amados, só por esses aspectos tão grandiosos, podemos perceber o quanto temos de semelhança uns com os outros. Mesmo assim, as diferenças são mais focadas pela maioria, estas que poderiam também serem muito enriquecedoras, mas para alguns o outro só é bem visto se tiver as mesmas crenças e os mesmos gostos.
A subjetividade, óbvio, não é visível, ainda assim as pessoas caracterizam os outros sem realmente conhecer (acham que conhecem!). Não à toa escolhi a profissão de Psicologia, que lida tão intimamente com a complexidade humana, algo que me fascina desde a infância. Os mistérios da existência e do ser, sendo que alguns podemos desvendar e outros apenas desfrutar, sem entender racionalmente.
Poderia continuar escrevendo mais e mais... Mas essa é minha resposta verdadeira, ao menos -nesse- momento, que nada impede de mudar..afinal, estamos sempre em "processo".
"Estou" Belisa, esse pessoa que está escrevendo, e a nível mais profundo Sou esse Ser que está percebendo o que está sendo escrito, esse Ser que observa a Belisa que escreve. Essa Consciência sempre presente independente das mudanças externas.
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